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New York New York…

18 ago

Oi e… tchau! Cara de pau a minha (finalmente) aparecer pra dar tchau, não?! Sei que o negócio anda devagar por aqui, mas, sinto informar que minha ausência vai se estender por mais um pouquinho. Estou indo para New York amanhã, onde devo ver, rever e viver um mundo de coisas em alguns dias, bem “à la New York” (correria, um turbilhão de novidades e suspiros… a lot of…).
Na volta, prometo contar pra vocês como foi minha viagem (prometo, mesmo!). Fotos, inspiração e informações não faltarão. Passaporte e câmera nas mãos (US$ na carteira, of course) e here we go! Enquanto novos clics não chegam, fiquem com estes, tirados by me, em 2007.
See ya!

EUA 3

EUA 2

EUA 1

Turn off!

20 maio

Indicada pelo Tadeu (aquele que fica várias horas por dia na frente do computador), que leu aqui – no Globo online:

CEO do Google pede a estudantes: ‘desliguem seus computadores’

PHILADELPHIA – O chefe da ferramenta de busca mais popular do mundo encorajou estudantes universitários a se afastar do mundo virtual e criar relações humanas. Falando na formatura de uma turma da Universidade da Pennsylvania, o presidente e CEO do Google Eric Schmidt disse para mais de seis mil graduandos que eles precisam encontrar as respostas que realmente importam, vivendo uma vida analógica por um tempo. – Desliguem os seus computadores. Vocês precisam mesmo desligar seus telefones e descobrir tudo que há de humano a sua volta – disse Schmidt – Nada é melhor do que segurar a mão de um neto que dá os primeiros passos. Schmidt, doutor pela Universidade da California, em Berkeley, recebeu também um doutorado honorário em ciências na cerimônia. A presidente da universidade, Amy Gutmann, citou as “diversas contribuições de Schmidt para colocar o mundo nas mãos da humanidade”. – Você devotou sua carreira a criar uma nova era de aprendizado potencializado pela tecnologia – disse Gutmann. Em seu discurso, Schmidt lembrou que a escola da Pennsylvania teve uma papel chave na indústria da tecnologia ao criar o ENIAC, um dos primeiros computadores eletrônicos, em 1946. – Literalmente tudo que você vê – todos os computadores, celulares, aparelhos – vem dos princípios inventados aqui – afirmou. Nos próximos 10 anos, prevê, a tecnologia vai avançar ao ponto de tornar possível ter 85 anos de vídeos armazenados em um iPod. Schimidt também orientou os alunos a não traçarem um caminho rígido demais para si mesmos, pois recompensas surgem para aqueles que cometem erros e aprendem com eles. – Você não pode planejar a inovação, mas pode estar pronto para ela. E quando vê a oportunidade surgir, saltar para ela e fazer a diferença. A classe de 2009 está se formando num clima econômico complicado, mas esse tempo de crise pode ser também de inovação, disse Schmidt. Ele lembrou que sucrilhos e latas de cerveja são produtos da Grande Depressão. O CEO comparou ainda, em tom jocoso, a “geração do Google e do Facebook” à sua própria: celulares x cabines telefônicas, Wii x Pong, blogs x jornais, Red Bull x Tang. Ainda mais notável, segundo Schmidt, é o fato de que as pessoas de sua geração passavam a vida tentando esconder seus momentos embaraçosos. Já a geração atual grava e publica esses momentos no YouTube, disse, arracandos gargalhadas da plateia. – E eu espero assistir a isso pelos próximos 30 ou 40 anos.

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Eles criam os brinquedinhos e depois pedem pra largar?! Tá fácil mesmo…

Barbie da Esperança

29 abr

Quando aceitei o convite pra customizar uma Barbie para a Feira da Esperança – onde haverá uma exposição com a boneca que completa 50 anos em 2009 – pensei logo em fazer uma Barbie bailarina, já que o balé tem deixado minha vida mais “cor-de-rosa” atualmente novamente.

Com o tema definido, tive um “insight” (acontece às vezes): não vai ser uma simples bailarina! Vou fazer a Ana Flávia, que é essa fofa que conheci há dois meses na aula de balé, na Estação Dançar.

Ana Flávia na aula

Ana Flávia na aula

A cor do collant e da saia que usava na primeira vez que a vi, me chamaram a atenção.  Assim como a própria continua me surpreendendo a cada aula. Não tem como não olhar e admirar a superação e a força de vontade dessa menina de 17 anos. Melhor inspiração pra participar da Feira da Esperança impossível.

Comprei a Barbie, tintas, roupinhas e etc… 

O antes...

O antes...

…e passei algumas horas transformando a Barbie na Ana, que a partir de amanhã (quinta-feira, 30 de abril) estará na Tenda Árabe da Feira da Esperança (que vai até dia 3 de maio, próximo domingo, no Centro Sul). Toda a verba arrecadada com a venda das Barbies customizadas será revertida para a Apae.

...o durante...

...o durante...

 

...e o depois!

...e o depois!

A ideia do espaço dedicado à boneca foi de algumas “Barbies” do bem de Floripa: Adri Piazza e cia.  Adorei participar e colaborar de alguma forma. E adorei minha criação também. Agora é ir lá e prestigiar a Feira e todas as atrações do evento. 

Detalhe no cabelo

Detalhe no cabelo - feito por outra Ana =)

Lamentável, parte 2

24 abr

Da série “Coisas incríveis do dia-a-dia da assessoria de imprensa”, aí vai outro post dedicado à resposta ética e coerente que recebemos hoje de um jornalista local:

 

Não é a minha praia, principalmente porque não posso usufruir. Se sobrar

espaço até coloco.

Bjus

Fulano de Tal.

 

Isso foi a reposta para este e-mail:

 

Oi Fulado de Tal!

Tudo bem? Estou enviando abaixo nota exclusiva para a sua coluna:

Comemoração

As irmãs e empresárias x e y estão comemorando. As duas gerenciam a única unidade nonononono que recentemente recebeu, mais uma vez, o Selo de Excelência em Franchising. Para as sócias, o selo representa um reconhecimento que só vem a somar com a qualidade e a credibilidade do lugar. Localizada em Florianópolis, (…), a empresa já faz sucesso graças ao diferencial no atendimento e na qualidade do material utilizado.

O que você acha? Interessa? Anexo segue foto das irmãs.

Grande abraço!

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Se a nota é ou não a “praia” dos leitores dele, não importa. Afinal, como o tal não pode “usufruir” dos serviços, os leitores também não podem usufruir da informação. Ai ai =)

P.S: de novo retirei os nomes para preservar a empresa nonono, que é cliente da Em Voga Comunicação.

Cotas…

15 abr

No último domingo (12 de abril), a Folha de São Paulo trouxe uma matéria sobre cotas para modelos negros nos desfiles da SPFW (o assunto ultrapassou a fronteira das Universidades e foi parar nas passarelas).  E aí que lá no meio leio isso: 

“Nosso trabalho é arte, algo que tem de dar emoção para o nosso grupo, para as pessoas que se identificam com a gente. (…) Na Fashion Week já tem muito negro costurando, fazendo modelagem, muitos com mãos de ouro, fazendo coisas lindas, tem negros assistentes, vendedoras, por que têm de estar na passarela?”.

Hmmm?!?! Como é que é?! Já que tem negro na senzala no backstage, eles não precisam desfilar?! Tô lendo um jornal do século XVII?! Racismo justo na moda, que se diz a mais democrática das manifestações?! Susto maior por tal absurdo ter saído da boca de Gloria Coelho – estilista que eu admiro muito e cujas peças são de babar. Fiquei de face. 

Ontem, no entanto, o site de Gloria trouxe o seguinte comunicado:

Caros,

Venho aqui esclarecer a matéria publicada no último domingo, 12 de abril de 2009, no caderno Cotidiano, do jornal Folha de São Paulo, sobre as cotas de negros na São Paulo Fashion Week.

Fui procurada pela Folha, através do jornalista Paulo Sampaio, via celular, para expressar minha opinião sobre as cotas do desfile.

Acho que a própria cota é preconceituosa. É um assunto que deve ser discutido com muita inteligência. Por que não fazer cota de japoneses, de árabes, judeus etc.?

O que disse ao jornalista é que não tenho problema nenhum em relação a negros e não teria problema nenhum em realizar um desfile só com negros. Já tive e tenho negras no meu casting, disse que colocaria sim mais negras, desde que as agências enviassem meninas que se adequassem ao perfil do desfile (cada desfile tem um tema).

Quanto a preconceito, não posso ter preconceito com negros, mesmo porque tenho avô negro.

Não acredito em cota, acredito em mérito. Se você é inteligente, você entra em uma faculdade. Se você é especial, você desfila, independente da cor.

Peço desculpas se meu comentário foi mal interpretado e estou à disposição para maiores esclarecimentos.

Obrigada,

Gloria Coelho

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(Ah, bom! Menos mau! Quer dizer… teria o repórter inventado a afirmação? Ela falou aquilo ou não? Sua opinião foi mal interpretada ou irresponsavelmente proferida?)

Enfim…Continuo não concordando 100% com a estilista. Não acho que se você é inteligente, você entra em uma faculdade. Isso não é regra, é exceção.  É utopia e estamos no Brasil. Hellow?! E também não há tantos japoneses, árabes e judeus em território nacional. Como na Bahia há muito mais negros que em Santa Catarina, onde é too much oferecer 20% de vagas da Universidade Federal para negros – o que seria pouco no estado baiano ou em Minas Gerais. Captaram o nível da confusão?! Proporcional à diversidade e tamanho do nosso país. Melhor parar por aqui.